Maktub significa “tinha que acontecer” ou “já estava escrito”, no sentido de “destino”. Também refere-se ao título de um livro do autor brasileiro Paulo Coelho.
Origem: Deriva do árabe “kitab”, que quer dizer “livro”. O termo maktub está relacionado também a um perfil fatalista de um fiel que, como crente no Islamismo, se sujeita à vontade de Alá.Sinônimos: Destino, escrito nas estrelas.Antônimos: Acaso.
O termo maktub está fortemente ligado ao conceito de destino, uma vez que representa algo que estava predestinado, isto é, um acontecimento que já estava “escrito nas estrelas”.
Neste caso, isso quer dizer que, mesmo que tenhamos o chamado livre arbítrio (a liberdade de decidir, isenta de qualquer condição, causa ou motivo determinante), as situações que ocorrem em nossas vidas já estavam destinadas a acontecer.
O vocábulo ficou bastante conhecido e ganhou popularidade aqui no Brasil por volta da década de 90. Na cultura árabe, o termo também é usada para designar os fiéis que se submetem aos princípios do Islamismo, entregando-se por completo às vontades de Alá.
Além disso, a palavra maktub também é vista em trechos da música “Vida Longa Mundo Pequeno“, de autoria de um grupo de rap chamado ‘Oriente’.
O autor brasileiro Paulo Coelho escreveu um livro com o título de “Maktub”. A obra traz uma coletânea de crônicas escritas na Folha de S. Paulo, entre os anos de 1993 e 1994.
Maktub: o livro de Paulo Coelho
São textos e parábolas que tratam de temas a respeito do universo conspirar a nosso favor e, muitas vezes, sobre nós conspirarmos contra nós mesmos.
O termo Maktub também virou título de outro livro, publicado em 1935, de autoria do escritor brasileiro Malba Tahan.
O livro Maktub do autor Malba Tahan
Na realidade, o nome verdadeiro do autor é Júlio César, que optou por usar um pseudônimo por achar que um nome árabe atrairia mais a atenção dos leitores brasileiros, por se tratar de uma obra com coletânea de contos orientais.
As mais diversas lendas do Oriente dispostas no livro trouxeram bastante sucesso a Malba Tahan, apesar de a sua obra com maior êxito ter sido “O Homem que Calculava: Aventuras de um singular calculista persa”.