Medicina

Depressão: saiba tudo sobre esse distúrbio mental

A depressão se tornou uma das doenças que mais preocupam as autoridades médicas no mundo todo. A característica principal desse distúrbio psiquiátrico é a tristeza profunda que a maioria das pessoas sentem. Essa alteração no humor e a sensação de menos valia, é um dos fatores mais alarmantes, pois levam a quadros de suicídio.

O erro mais comum das pessoas é achar que a depressão é apenas uma tristeza boba e que não merece atenção. Ela pode começar leve e piorar no decorrer da vida, se tornando uma patologia gravíssima que pode levar a pessoa a tirar a própria vida, devido a tristeza que sentem e principalmente, a falta de interesse em viver.

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O tratamento como em qualquer outra doença é feito através de remédios e terapias que ajudam muito o indivíduo a compreender as sensações do seu corpo.


Saber identificar que a tristeza que você  está sentindo é persistente e precisa de tratamento é o primeiro passo para curá-la. Não sinta vergonha, busque ajuda!

Hoje em dia os medicamentos estão cada vez mais modernos com efeitos colaterais reduzidos a quase zero, então ficar sofrendo não é a melhor opção, já que existem tantas alternativas.


O que é a depressão?

A depressão é definida como uma doença psiquiátrica recorrente e crônica que pode atingir o indivíduo em qualquer idade. Seus sintomas principais estão relacionados com as alterações de humor, onde o indivíduo sente uma tristeza profunda, sem nem conseguir descrevê-la.

Associada a essa tristeza, outros sentimentos surgem como a dor, desencanto pela vida, amargura, baixa auto estima e excesso de culpa.

O ser humano pode sentir tristeza, mas o mais importante é saber identificar se a tristeza que está sentindo é patológica ou não.

Tristezas transitórias que são inevitáveis durante a vida e que principalmente surgem com a morte de um ente querido, dificuldades financeiras, brigas familiares, por exemplo, são normais, desde que a pessoa consiga superar.

A depressão é diferente de todas essas tristezas, pois ela faz o indivíduo não conseguir superar. Ela não dá trégua e vem acompanhada de todos esses sentimentos citados acima. A pessoa entra em uma tristeza profunda que leva dias e noites seguidas. O interesse por atividades vai desaparecendo, a pessoa vai perdendo até a própria identidade.

A OMS ou Organização Mundial da Saúde afirma que ela será a doença do século, atualmente cerca de 350 milhões de pessoas possuem essa doença no mundo todo em diferentes graus, desde o leve até o grave.

Depressão

Quais são as principais causas do surgimento da depressão?

Alguns fatores genéticos podem estar associados com o surgimento da depressão, principalmente quando ocorre alguma disfunção bioquímica no cérebro.

Mas isso não significa uma regra, pois existem pessoas que também possuem predisposição genética para essa doença e quando são expostas a situações que serviriam de gatilho para ela se manifestar, simplesmente não sentem nada.

Esses fatores que servem como gatilhos são o estresse sentido por causa de acontecimentos que geram traumas como doenças, mortes, consumo de drogas e até medicamentos.

Não se sabe ao certo, mas as mulheres ainda são as mais vulneráveis e os estados depressivos são cada vez mais comuns. Alguns setores médicos dizem que isso acontece por causa das oscilações hormonais que elas tem e os homens não.

Sintomas mais comuns da depressão

Existem alguns sintomas muito comuns quando a pessoa está com depressão. Além da apatia muito característica, a falta de interesse pela vida e também a falta de prazer, algumas pessoas apresentam outros sintomas. Conheça:

  • Alteração no peso: o peso corporal pode ficar comprometido, a pessoa engorda muito ou emagrece demais;
  • Sono alterado: esse é outro aspecto da vida da pessoa que fica completamente mexido. Geralmente, as pessoas ficam com insônia ou excesso de sono;
  • Problemas de motricidade: algumas pessoas podem apresentar uma certa agitação nervosa ou apatia excessiva, praticamente todos os dias;
  • Cansaço e falta de energia;
  • Excesso de culpa por questões muitas vezes irreais, a pessoa vive uma realidade paralela, ela vive literalmente no mundo que ela criou. Essas culpas podem simplesmente não existir de fato;
  • Falta de concentração: os depressivos não conseguem se concentrar e acabam ficando com a atenção completamente diminuída, inclusive no trabalho, pois o indivíduo simplesmente não consegue nem pensar e nem se concentrar;
  • Ideias de suicídio: essa é uma das neuroses mais fortes que ocupa a cabeça das pessoas que sofrem de depressão e infelizmente, a maior causa das mortes ultimamente;
  • Alteração na autoestima: o deprimido tem uma baixa autoestima, ou seja, ele se sente a pior pessoa do universo, incapaz de fazer qualquer coisa e que sempre será a pior em tudo;
  • Falta de libido e prazer: a pessoa deixa de gostar das coisas que sempre gostou, nada mais é capaz de fazer ela ter prazer e vontade de viver, esse é um dos sintomas que mais contribuiu para que a pessoa deprimida se torne apática.

Alguns sintomas como automutilação, também podem surgir, porém eles estão mais presentes em indivíduos com uma depressão mais grave. Se algum dia esse tipo de pensamento surgir, procure um psiquiatra urgentemente.

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Como é feito o diagnóstico da depressão?

Mesmo que muitas pessoas queiram dar uma de médico, apenas esse profissional de verdade que pode fazer o diagnóstico preciso. O médico psiquiatra leva em consideração toda a história de vida daquele paciente que está sofrendo.

O diagnóstico de depressão é feito se o paciente apresentar, além dos sintomas comuns, alguns outros citados acima por um período de pelo menos duas semanas.

Nunca se automedique, espere o que o seu médico vai dizer e qual o tratamento adequado para o seu quadro.

Quais são os tratamentos mais adequados?

O tratamento deve ser médico de maneira sistemática e principalmente medicamentoso.

Existem alguns casos mais leves em que apenas o tratamento psicoterápico funciona, já outros casos mais graves, a pessoa acaba tomando o medicamento para sempre.

Geralmente, os medicamentos para depressão podem demorar um pouco para fazer efeito, aproximadamente de 2 a 4 semanas.

Os efeitos colaterais costumam sem mais fortes nas primeiras semanas e com o tempo vai desaparecendo. Estudos e pesquisas recentes confirmam que a medicação associada a atividade física é muito importante para a reverão do quadro.

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