História

Vikings: significado e história

O que é?

Vikings é um termo comumente utilizado para se referir guerreiros, comerciantes, exploradores e piratas nórdicos (escandinavos) que invadiam, exploravam e colonizavam áreas das ilhas do Atlântico Norte e Europa entre os séculos VIII e XI.

Definição

  • Origem: Do termo nórdico vík, que refere-se à pessoas da região de Viken, na Noruega, ou para se referir à quem embarcava em navios em baías. Ainda, pode vir do termo víkingr, usado para designar marinheiros que cometiam atos de pirataria; ou do inglês antigo wicing, em referência àqueles que frequentavam portos para realizar comércio.
  • Classe gramatical: Adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros;
  • Sinônimos: Viquingues.

História

vikings

Os Vikings são uma antiga civilização pertencente à região da Escandinávia, que, atualmente, equivale ao território de três países da Europa: a Dinamarca, a Suécia e a Noruega. Eles também são chamados de normandos ou nórdicos e ficaram marcados na história por seu artesanato, atividade agrícola e um notável comércio marítimo.

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E, dentro deste comércio, outra atividade econômica que ganhou destaque foi a pirataria. Neste caso, os vikings invadiam várias terras da Europa Continental, saqueavam e conquistavam os territórios, especialmente na região da Bretanha, que, nos dias de hoje, corresponde ao Reino Unido. O ápice da civilização viking, também chamada de Era Viking, se deu entre os séculos VIII e XI.

A invasão à Bretanha aconteceu no fim do século VIII e foi um marco para a história da sociedade viking. No ano de 865, um exército forte e destemido de guerreiros vikings, oriundos da Dinamarca, iniciou uma guerra que resultou a conquista de grande parte das terras britânicas. Por causa desse conflito, se deu a consolidação do Danelaw, um extenso território viking que tinha como pontos principais as regiões do Centro-Norte e Leste da Bretanha.


No mesmo período, os guerreiros vikings decidiram expandir e partiram para a expansão de seu território por terras escocesas também.

A sociedade viking

Os vikings também se dividiam em classes sociais em sua sociedade. No entanto, apesar de ser estratificada e muito bem definida, os homens livres escandinavos podiam participar das tomadas de decisões inerente a todo o grupo, que ocorriam em assembleias (things).

Durante a Era Viking, antes de o rei estar no topo da pirâmide social, havia uma descentralização do poder. Os nobres (chamados jarlar) eram, inclusive, considerados mais poderosos que o próprio rei. Confira abaixo como era composta a sociedade viking:

  • Rei: Era o chefe militar e religioso. O rei tinha a função de administrar o reino e a sucessão ao trono era hereditária, apesar de haverem muitas disputas para conquistar o posto naquela época. A maior centralização do poder do rei ocorreu apenas a partir do século XI.
  • Nobre (jarl): Era a classe social representada pelos nobres da aristocracia viking. Estes detinham várias terras e um forte poder econômico que, por isso, também exerciam considerável poder militar. Os títulos mais comuns entre os nobres daquela época eram os hersar (chefes locais) e lendrmadr (latifundiários). Em alguns locais da Escandinávia, os jarlar chegaram a se opor ao processo de centralização do poder.
  • Homens livres (karls): Trata-se da classe social ocupada por todos os homens que não possuíam cargos dentro da aristocracia viking, mas também não eram escravos (thrall). Daí, o nome: homens livres. Eles exerciam as mais diferentes atividades dentro da sociedade, sendo a com maior destaque a de fazendeiro (bóndi). Os homens livres também podiam participar das assembleias locais.
  • Escravos (thrall): Referem-se àqueles que estavam na classe social mais baixa dentro da sociedade viking. Dentro dessa posição estavam pessoas endividadas, criminosos condenados e estrangeiros capturados em batalhas. A escravidão só foi extinta na Escandinávia no século XI.

Religião

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Os costumes religiosos dos povos vikings podem ser resumidos ao termo “paganismo nórdico”. Trata-se de uma religião de natureza xamânica e tinha como principais características o êxtase e a magia.

Os escandinavos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses, sendo que Thor e Odin eram os dois mais famosos dentro da mitologia nórdica. Enquanto este último era considerado o “Deus de todos os deuses” ou “Pai de todos”, ou seja, o deus mais poderoso entre todos os demais, Thor era o “Deus do céu”, “Deus do trovão” e, ainda, o “matador de gigantes”, responsável por proteger os vikings.

Para os vikings, Odin e Thor habitavam Asgard, a morada dos deuses. Além disso, eles também acreditavam que esta composição do Universo, como eles chamavam, deixaria de existir durante o Ragnarök (fim do mundo).

No entanto, conforme os tempos foram passando na Idade Média, por conta do processo de crist

ianização da Europa, os vikings foram convertidos lentamente à essa religião, até finalmente a cultura viking desaparecer entre os séculos XI e XII.

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