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Lisérgico é um tipo de ácido que causa efeitos alucinógenos

Provavelmente, você pode desconhecer o componente chamado Dietilamida do Ácido Lisérgico. Mas, já deve ter ouvido falar dos riscos do LSD, não é?

Afinal, esse é um elemento, desenvolvido em cenário laboratorial, contendo substâncias do fungo Claviceps pupurea. Sendo assim, o lisérgico é um produto alucinógeno. Isso quer dizer que é um item com a capacidade de modificar a noção do individuo que faz a sua utilização.

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Essa modificação oportuniza que o cidadão tenha possibilidade de enxergar, sentir e escutar coisas que não existem. É importante frisar que o emprego desse elemento é acompanhada há séculos e recebe cada vez mais atenção nos dias de hoje, sobretudo, entre o público mais jovem.


Como ocorreu o surgimento do lisérgico?

O lisérgico se trata de droga sintética e, por isso, não é achada no meio ambiente. O primeiro a trabalhar com esse material foi o químico Albert Hoffman, ainda na década de 1930. No principio, o intuito era muito diferente da utilização nos dias de hoje. Isso porque o químico deseja empregar a substancia para finalidade medicinal.

Todavia, o efeito da utilização do LSD fez com que passasse a ser encarado como uma droga ilegal. De modo geral, essa droga faz sucesso entre as camadas sociais mais favorecidas devido ao seu preço mais elevado. De qualquer maneira, essa é uma droga considerada ilegal e extremamente prejudicial para a saúde dos seus possíveis usuários.


Como as pessoas utilizam o LSD nos dias de hoje?

Na atualidade, a utilização mais comum do LSD ocorre de maneira oral, colocando uma gota do produto debaixo da língua. Mas, algumas pessoas optam por inserir esse componente em um pedacinho de papel e, logo depois, inseri-lo debaixo da língua.

O lisérgico ainda pode ser achado no formato de cubo de açúcar, micropontos e saches de gelatina. Entretanto, essa é uma droga incrivelmente forte, portanto, mínimas quantias são precisas para que já se sinta um efeito avassalador. A estimativa é que se um individuo usar 50 microgramas, o efeito alucinógeno pode lidar com os efeitos por até 12 horas.

Quais são os efeitos do lisérgico?

O lisérgico causa muitas sensações e modificações na capacidade de raciocínio, conforme citação anterior. Entre os efeitos mais conhecidos, estão o aumento da capacidade de enxergar tonalidades e mudanças na recepção de ruídos.

Pode acontecer também, a denominada sinestesia, em que os dados sensoriais se mesclam, sendo possível, até escutar uma tonalidade. O componente também gera modificações na noção de tempo e espaço. Algumas pessoas acham que esse item proporciona uma experiência espiritual.

Por causa dessas conseqüências, o LSD começou a ser utilizado em lugares como shows, festivais e eventos sociais que, supostamente, ficam ainda mais diferenciados com esses efeitos.

É essencial salientar, todavia, que essas conseqüências tendem a mudar de um individuo para o outro e contam com ligação intima com as quantias usadas e com o estado do cidadão. Mesmo que alguns efeitos sejam considerados “agradáveis” para alguns usuários, é habitual que se vivencie problemas, como as bad trips (viagens ruins).

“Bad trips”

As bad trips se caracterizam pelo pânico, o medo constante e os delírios que podem causar conseqüências sérias, já que o individuo fica sem a possibilidade de distinguir o que é realidade e não. Nessa situação, é essencial fazer com que o sujeito fique mais tranqüilo visando diminuir a crise de ansiedade e, sendo assim, evite que se fira ou machuque os outros.

Em determinados casos, a pessoa faz uso de diversas vezes e acaba sofrendo com os “flashbacks”. Nessa situação, os sinais notados – quando a pessoa usou a droga – se repete mesmo sem a utilização do componente. De acordo com os estudiosos, esse efeito pode ocorrer em função da utilização de maconha e bebidas alcoólicas.

Além dessas conseqüências psicológicas, a droga causa modificações até em questões físicas do corpo humano. Geralmente, o individuo sofre com dilatação na pupila, batimentos cardíacos frenéticos, aumento da pressão e temperatura corporal, boca seca e falta tanto de fome quanto de sono.

Lisérgico

Complicações vinculadas a utilização de lisérgico

Entre os problemas gerados pela utilização do lisérgico, é possível citar o surgimento de problemas psicóticos, que podem acabar de modo muito rápido ou se alongar por um longo espaço de tempo. O que influencia a seriedade desse efeito tem muito a ver com a situação de cada pessoa e a quantidade utilizada.

Além disso, o usuário pode lidar com quadros de depressão e elevação dos sinais de questões psicológicas já existentes. Outro ponto muito complexo se refere a elevação da quantidade de casos de suicídios.

No entanto, como pontuado anteriormente, a utilização constante dessa substancia pode conduzir a situação de surtos psicóticos, pânico, ansiedade, depressão e até agravar outros problemas que a pessoa já tenha.

Por isso, mesmo que a droga não tenha um alto poder de gerar o cenário de dependência, pode desencadear conseqüências altamente prejudiciais tanto para o corpo quanto para mente humana a curto, médio e longo prazo.

Comercialização do lisérgico antigamente e na atualidade

Como visto anteriormente, o LSD já foi vendido como um remédio legal pelo segmento farmacêutico com a intenção de auxiliar a pessoas ansiosas, alcoólatras e que sofriam com a psicose. No entanto, a sua utilização incessante fez com que as autoridades revissem a sua liberação e proibissem a comercialização desse componente em diversos locais do planeta.

Nos dias de hoje, o lisérgico não é mais recomendado para o tratamento de nenhuma enfermidade. Em contrapartida, ainda há pesquisas que são feitas para analisar a sua capacidade de ação no organismo.

Ou seja, o LSD se transformou em uma droga ilegal. Portanto, a sua venda, compra e distribuição se caracteriza crime no território nacional. Porém, a comercialização ainda é realizada de modo totalmente irregular.

Vale pontuar que a lei 11343, decretada em 2006, ficou amplamente conhecida como a “Lei das Drogas” e estabelece as punições para as pessoas envolvidas no trafico de drogas no Brasil. Todavia, essa lei não apresenta de maneira exata quais são os componentes classificados como ilegais. Isso acontece porque a responsabilidade de atualizar o grupo de drogas proibidas, como o lisérgico, no Brasil é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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