O que é?
Iemanjá nada mais é que um orixá (divindade africana) do sexo feminino oriundo das religiões Umbanda e Candomblé.
Definição:
- Origem: O nome é originário na expressão “Yèyé omo ejá”, do idioma Yorubá, que quer dizer “Mãe cujos filhos são como peixes”.
- Sinônimos: Janaína, Inaê, Rainha do Mar, Oloxum, Mãe das Águas, Princesa de Aiocá, Caiala.
- Classe gramatical: Substantivo feminino.
Saiba mais sobre o que significa Iemanjá
Na África, o orixá Iemanjá refere-se à “Mãe d’água dos lorubatanos no Daomé”, onde é considerado uma entidade fluvial, isto é, de rios e lagos, especialmente do famoso rio Ogun. Já aqui no Brasil, Iemanjá passou a ser considerada uma divindade protetora de mares no norte do país.
Em terras brasileiras, a Rainha do Mar também recebe nomes diferentes, trais como Ísis, Dandalunda, Janaína, Inaê, Marabô, Mucunã, Maria, Princesa de Aiocá, Sereia do Mar e Princesa do Mar. Para muitos religiosos, além da protetora dos mares, a divindade orixá também é a “Padroeira dos Pescadores”.
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Ou seja, é Iemanjá quem decide o destino de todos aqueles que entram no mar. Ainda em território nacional, a entidade é considerada a “Afrodite brasileira”, a “deusa do amor”, para quem todos os apaixonados fazem as suas preces para resolver conflitos e desafetos amorosos. A cidade de Salvador, capital da Bahia, é o lugar em que há mais religiosos crentes em Iemanjá.
Todos os anos, no dia 2 de fevereiro, acontece a maior festa popular dedicada a esse orixá. Durante as comemorações, milhares de fiéis trajados de branco realizam uma procissão até o templo de Iemanjá, que fica na famosa praia do Rio Vermelho, deixando presentes que são colocados nos barcos, que, por sua vez, os levam para alto mar.
Já no Rio de Janeiro, as festividades em homenagem à Rainha do Mar acontecem na virada do ano. Em cultos de Candomblé que são fiéis aos rituais originais africanos, as cerimônias costumam acontecer em locais fechados. Enquanto isso, nos cultos mais modernos e atuais, as homenagens ocorrem ao ar livre, geralmente em mares e lagoas, em que Iemanjá é representada pela figura de uma sereia.
Os crentes levam para o mar vários presentes, sendo que aqueles que voltam à praia ou não afundam na água são considerados recusados pela divindade. Dentre eles, as oferendas mais comuns à Rainha do Mar são bijuterias, flores, vidros de perfumes, espelhos, sabonetes e até comidas. Apesar de os rituais serem mais populares na Bahia e Rio de Janeiro, por exemplo, eles também podem ser vistos em outras praias espalhadas por todo o Brasil.
Entre as datas comemorativas em homenagem à Iemanjá estão 15 de agosto, 8 de dezembro e 31 de dezembro.
Além disso, outra curiosidade interessante acerca de Iemanjá é que, dentro do sincretismo religioso, ela corresponde à outras divindades, tais como Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Conceição, Virgem Maria e Nossa Senhora da Piedade.
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Até a próxima…