O que são louvores? Nas definições cristãs, ou louvores podem aparecer em diversos em empregos. Já no dicionário da língua portuguesa, os louvores constam como um hino, um canto de louvor singularmente religioso.
Os louvores podem ser um coro, canto ou canção. Se classifica como “louvores” o ato de aplaudir, elogiar e louvar; a glorificação, a apologia e exaltação de uma obra meritória.
Ainda nas definições abrangentes, os louvores podem aparecer como cantos e exaltações musicadas a: partidos, nações, agremiações, instituto particular, instituição pública e derivados.
Louvores como sinônimo de música
A música está presente como elemento nada mais variadas manifestações e movimentos culturais da humanidade. Quando se fala de crenças e religiões, isto não seria diferente.
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No que diz respeito à música cristã, o objetivo dos louvores está em, como o nome sugere, adorar a Deus. No senso comum, não é feita a diferenciação devida entre o entendimento de louvor e hino. Embora esses conceitos sejam confundidos, é possível dizer que existem diferenças simbólicas entre eles.
Sendo assim, qual a diferença entre louvor e hino?
De acordo com especialistas, os verbos cantar e louvar causam associações equivocadas. Contudo, é necessário ter em mente que os termos não são sinônimos retos e horizontais. Em outras palavras, é preciso lembrar-se que o verbo louvar não se refere estritamente a cantar.
A partir disso, surge a questão pertinente: qual é, em termos práticos, a diferenciação básica entre hinos e louvores?
Os hinos, por sua vez, podem ser caracterizados por serem manifestações musicais em essência. Seu caráter está em suas mensagens, nos sentidos de suas palavras, naquilo que se pretende transmitir.
Os louvores, em contrapartida, não exigem que a realização através de cânticos, pois contam com demais recursos. Entre eles, é possível listar os gestos, os aplausos, as falas informais e poéticas, as danças, os elogios, as homenagens, entre outros.
Portanto, além de musicar e cantarolar um hino, a composição dos louvores pode conter variadas musicalidades. Dentre essas, é possível aos louvores utilizar somente instrumentais, ou um único refrão repetitivo. A repetição pode usar desde palavras até estrofes inteiras em seus cantos.
Outro exemplo que pode ilustrar as diferenças elementares dos louvores e hinos é pensar no torcedor de um time. Quando um torcedor ou atleta entoa o hino de seu time, ele está praticando um ato de louvores. Do mesmo modo, ao vencer uma competição ou cantarolar o hino nacional, o gesto de desvelo promove uma mensagem de adoração ao clube.
A relevância significativa do hino está na essência de seus vocábulos e sentenças. Quando uma passagem bíblica é musicada durante o festejamento de uma ceia, o mistério do louvor está entoando um hino. Para caráter de um segundo exemplo, suponha que o culto está chegando ao fim e o ministério do louvor entoa uma canção. Quando os fiéis se despendem da celebração da igreja cantarolando, eles estão louvando ao Senhor através da música.
Nos Cânticos dos Cânticos, também conhecido como Cantares da Bíblia Sagrada, é possível encontrar uma disposição de louvores. No livro, o arranjo de louvores é mutuamente trocado através de ações, falas e cânticos por um casal de cônjuges.
De outra maneira, quando um fiel da igreja contribuiu com 2kg de alimento não perecível para um projeto social da igreja, ele está louvando o Senhor através do alimento. Em outras palavras, o seu louvor não está intrincado às canções e às locuções.
O louvor para os cristãos
Para os cristãos, o louvo ganha diversos segmentos, entraves, práticas e significados. Existem diversas exemplificações onde os louvores podem ser aplicados ao cotidiano cristão e empregados às variáveis. De fato, no senso comum, o louvor pode ganhar uma série de manifestações e contemplar algumas tantas demonstrações e costumes.
Por exemplo, quando se fala de adoração ao Senhor (e a Deus), os louvores, em termos cristãos, pode se referir à elevação de algo ou alguém. O louvor pode concernir ainda à dignidade de alguém, como é levantado no FI 4:8. Na passagem, é dito que tudo que é respeitável, justo e verdadeiro; tudo que tem boa fama e é amável, tudo onde existe louvor o virtude, deve ocupar os pensamentos dos cristãos. Nesse caso, percebe-se que o louvor se refere a uma qualidade, uma fibra de caráter, bravura ou princípios.
Em outros termos, o louvor pode dizer respeito aos costumes de um povo ou às ações de uma pessoa. Isso é visto no SF. 3:20, onde podemos ler a sentença correspondente. Nela, o Senhor diz que fará do povo um louvor e um nome entre os demais povos da terra. O Senhor ainda complementa prometendo mudar-lhes a sorte diante dos próprios olhos.
As controvérsias dos hinos e louvores
Embora os cantos e louvores sejam muito apreciados no meio cristão, existem algumas polêmicas e controvérsias que dividem opiniões.
- Embora os hinos sejam, em suma essência, teocentristas, existem muitas canções antropocêntricas no meio. Em linhas gerais, isso equivale a dizer que existem hinos onde o centro dos louvores é o homem, não o Deus. Essa categoria divide opiniões. Alguns fiéis admitem tais cânticos, enquanto outros consideram desvirtuados;
- Outros cristãos costumam apontar uma certa discordância nos hinos, que mais parecem declarações românticas. Esses hinos, para alguns fiéis, podem ser considerados inapropriados e oportunistas;
- Outra controvérsia envolvendo o argumento do oportunismo diz respeito aos hinos que não citam o nome do Senhor. Isto é, cânticos onde o nome Jeová, Deus, Cristo, Jesus ou Espírito Santo não são mencionados. A polêmica refere-se ao descumprimento do propósito do louvor, cujo é exaltar o Senhor;
- Ainda na pauta da antiética, alguns cantores e músicos são tomados por interesseiros. Isso porque a distinção de adoradores do Senhor e artistas comerciais é feita por parte de alguns fiéis. No Brasil, vários cantores ganharam notoriedade no núcleo gospel, mas não receberam a aceitação de todos os fiéis;
- Outro questionamento pertinente tange ao tempo de louvor dedicado nos cultos. Na opinião de alguns, a pregação da Palavra Sagrada é deixada de lado. No lugar dela, são dedicados longas horas de cantos e “entretenimento” sem moderação.