O arquétipo são todas as imagens pré definidas pelo subconsciente a respeito de algum assunto. Em outras palavras, todo e qualquer tipo de padrão ou modelo, algo que automaticamente surge na nossa cabeça, sem que saibamos explicar o porquê. Por sua vez, o arquétipo pode até atrelar-se ao conceito de estereótipo.
O psicólogo suíço Carl Jung foi quem criou este conceito. Para ele, arquétipos são imagens primordiais, presentes em nosso imaginário, que ajudam a explicar histórias passadas, vividas por outras gerações.
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Esta concepção foi inspirada, por sua vez, no mundo das idéias de Platão, que nada mais é do que a matriz de tudo que há no que consideramos a nossa realidade.
A palavra tem origem grega em dois termos, são eles arché, que significa “ponta”, “posição superior”, “princípio”; e tipós, que quer dizer “impressão”, “marca”, “tipo”.
Quais são os arquétipos?
Carl Jung, em sua conceituação, afirmou que todo ser humano possui arquétipos e são eles que explicam seus comportamentos e personalidades. O pai da psicologia analítica definiu, então, 12 arquétipos, são eles os 12 arquétipos junguianos, que são definidos como:
- O Sábio: Aqueles que valorizam o conhecimento, buscam crescer através do estudo, da pesquisa, da troca de informação e da autorreflexão.
- O Mágico: Aqueles que misturam uma série de conhecimentos de diferentes áreas para explicar determinados fenômenos. Estes creem tantos em conceitos palpáveis, quanto em coisas inexplicáveis.
- O Explorador: Preza pelo conceito de liberdade; estão sempre em busca de novas aventuras e não suportam o tédio.
- O Herói: Indivíduos que não medem esforços para conquistar seus objetivos.
- O Criador: Os criadores têm inclinação para as artes e, normalmente, contam com uma mente inquieta.
- O Rebelde: gostam de quebrar as regras impostas pelas convenções; também podem ser definidos como indivíduos carentes, que gostam de atenção.
- O Tolo: Prioriza o presente e procura desfrutar dele ao máximo, não se importando com a opinião dos outros sobre o estilo de vida que leva; vive do humor e adora arrancar risadas.
- Amante: Os amigos, a família e os parceiros são tudo para os amantes. Tudo é vivido com bastante intensidade, e ficar sozinho ou sem alguém que ama é como uma tortura.
- Homem Comum: Não tem grandes ambições e, por vezes, até silencia suas opiniões para não ser excluído de nenhum grupo.
- O Prestativo: É um altruísta e movido pela generosidade; teme a instabilidade e a dificuldade, devido o impacto sobre as pessoas menos afortunadas ou menos resistentes.
- O Governante: Costumam ser líderes; gostam do poder e de ter o controle sobre as situações.
- O Inocente: O inocente busca adequar seu estilo de vida a um modo mais natural e simples, de modo a exercer a plenitude e vivenciar o paraíso.
Arquétipos na publicidade
Os tipos de arquétipos definidos por Carl Jung são bastante explorados no ramo publicitário, pois servem de base para traçar o público alvo. Cada vez mais as empresas utilizam nas logomarcas a psicologia para atrair os consumidores.
Por meios de arquétipos, é possível que haja uma persuasão e chame mais ainda a atenção do público desejado.
Sendo assim, tudo é muito bem pensado antes de montar a logo de uma empresa, vai além de uma ilustração de identificação. As formas, a mensagem e até as cores que a marca possui são todas bem planejadas com o intuito de atrair consumidores.
Arquétipo águia
A imagem da águia passa uma impressão forte em diversas áreas, e é um dos arquétipos mais forte que existem. É uma imagem que induz a produção de dopamina, que é o neurotransmissor responsável por sentimentos de confiança, coragem e autoestima, deixando a pessoa com uma sensação de poder e força.
Arquétipo coruja
A imagem da coruja é usada como o arquétipo do macho Alpha e da fêmea Dominante. É uma imagem que estimula a busca por conhecimento, ajuda a sair da estagnação e facilita a superação de desafios.
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