Medicina

Psicologia: o que é, como e quando surgiu e qual sua finalidade?

A Psicologia é uma área de conhecimento fundamental para conseguirmos viver em sociedade. Apesar de algumas vezes ser menosprezada, ela busca entender como cada um ou um grupo de pessoas pensam para que todos possam viver bem.

O que é? O que faz?

A psicologia estuda a mente das pessoas. Busca entender como cada um pensa a partir de sua história de vida.

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Para isso, é preciso que uma pessoa que passe por um psicólogo conte sobre sua trajetória. Ou seja, que relate sobra sua infância, suas memórias, que comente seus traumas.


Normalmente isso não é uma tarefa fácil e sim, dolorosa. Por isso é importante um bom profissional que saberá ajudar a pessoa a encarar seus medos e a melhorar.

Essa área de conhecimento faz uma análise de seu subconsciente. Aquilo que nem mesmo você sabe que pensa. Muitas vezes temos certos comportamentos que remontam ao que aprendemos em família. Esses podem ser bons ou ruins, revelar dificuldade e sofrimentos… Tudo isso interessa a um psicólogo para que cada um se aceite melhor.


A história da psicologia

O começo da psicologia remonta aos anos 1200. Naquele momento, significava a observação do comportamento das pessoas e a tentativa de entende-lo. Entretanto, a psicologia como a entendemos hoje desenvolveu-se principalmente com as investigações realizadas por Sigmund Freud. Ele era formado em medicina e atendia principalmente mulheres que possuíam algum bloqueio social, como para de falar repentinamente.

Uma de suas mais famosas pacientes foi Ana O.. Ao tratar dela descobriu o que chamou de histeria. Uma doença mental que, segundo Freud, atingiria somente às mulheres.

Entre outros conceitos famosos que o médico descobriu, foi o de Complexo de Édipo. O nome procede de um conto grego e significa os desejos que um filho tem por sua mãe.

O médico também descobriu o ego e o superego. Esses formam uma pessoa. Ao contrário do que dizemos normalmente, ter um ego não significa alguém se achar melhor que o outro. Qualquer um tem um ego.

Para Freud, o ego é construído durante a nossa vida e revela-se na nossa personalidade. E o superego seria como um “chefe” do ego e que sempre ordena o que seria o correto. É uma limitação que existe em cada um. Assim, seria o que limita a boa parte da população de roubar ou de matar o outro, por exemplo.

Freud desenvolveu a chamada psicanálise, que são as conversas com os seus pacientes para entender seus problemas pessoais. E foi a partir dessas que descobriu todos esses conceitos e outros.

Muitos outros estudiosos continuaram seus estudos e outros também o refutaram. Entretanto, Freud foi um marco para a história ao descobrir como penetrar no inconsciente das pessoas.

Mas, afinal, para que serve a psicologia?

Hoje não é incomum conhecermos alguém com problemas emocionais. A cada dia aumentam os suicídios, os casos de depressão, de pessoas com transtornos, e até mesmo de sociopatas e psicopatas.

Isso se deve a complexidade da sociedade. Com o seu desenvolvimento cada vez temos de produzir mais e muitas vezes não cuidamos de nós mesmos. Um psicólogo poderia ajudar às pessoas a não chegarem em situações complicadas como as citadas acima. Ele pode proporcionar um melhor entendimento de cada um consigo mesmo e com o outro.

Uma das áreas de atuação da psicologia está aí. Em fazer com que cada um saiba respeitar seus limites, que entende o quanto aguente, seja fisicamente como emocionalmente.

Os psicólogos podem atuar em:

  • Escolas: atendendo aos estudantes que estão sob tensão em prestar vestibular, para ajudar a quem sofre bullying e a quem o pratica, a entender porque um aluno tira notas baixas, a diagnosticar outros comportamentos que possam ser sintomáticos;
  • Esportes: ajudam ao atleta a sempre estar motivado para que consiga os melhores resultados, para que eles não se frustrem e desistam na derrota e para que consigam relacionar-se com seus companheiros de equipe;
  • Empresas: melhorando a produtividade ao escutar os funcionários e seus problemas pessoais; ajudando na convivência em grupo e na resolução de conflitos;
  • Judiciário: junto com um psiquiatra ajudam a emitir laudos sobre algum réu.

Esses são somente alguns exemplos. Além disso também podem construir seus próprios consultórios e atender inúmeras pessoas que tenham interesse em fazer análise.

Apesar da psicologia ajudar na vida em conjunto, muitas pessoas ainda possuem preconceito. Entendem que pacientes de um psicólogo são pessoas “doidas”. Entretanto, não é bem isso. A psicologia serve para que cada um se conheça melhor. Afinal não somos máquinas, mas possuímos um cérebro, emoções, sentimentos e subjetividade.

Como cada um é diferente do outro, a psicologia esforça-se para compreender as diferentes pessoas.

Psicologia

Todo mundo precisa ir a um psicólogo?

Sim, provavelmente. Afinal, todos passamos por processos em que sentimos alguma dor. Passamos por momentos na vida em que temos de lidar sozinhos com frustrações e perdas. Isso pode gerar problemas futuros.

Por exemplo, uma criança que se sentiu rejeitada pelos seus pais pode ter problemas de relacionamento com seus filhos ou até mesmo amigos no futuro. Entretanto, somente um profissional pode diagnosticar isso. Somente ele poderá te ajudar a entender como seus medos e traumas foram construídos e te ajudar a encará-los para que seja alguém melhor.

O psicólogo pode ajudar também com que os conflitos existentes em uma família, em um casal, em uma empresa possam ser solucionados. Ao ajudar nas conversas permite que as pessoas se conheçam melhor e aceitem as limitações de cada um.

Caso você não goste de falar de seus problemas para uma pessoa ou um grupo, a psicologia também abarca as terapias alternativas. Essas promovem outros tipos de atividades para que a pessoa se solte. Por exemplo, pode realizar atividades esportivas em grupo para que um grupo que só se desentende passe a se entender.

Outra terapia alternativa é a hipnose, que pretende fazer uma regressão para acionar o subconsciente de alguém.

A psicologia segue em desenvolvimento. A cada momento descobrem-se novos meios de lidar com a subjetividade de cada um.

O mais importante é que a psicologia proporciona um conhecimento de si que será valioso para que consiga ter uma vida equilibrada e feliz.

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