Língua Portuguesa

Pleonasmo: o que significa? Aprenda aqui!

Olha ele aqui! Amiga leitora, sabia que esse tal de “pleonasmo” está em nossas vidas, nosso vocabulário cotidiano na maioria do tempo?

Sim, senhoras e senhoritas! E o tempo todo… Afinal, ele é um recurso da nossa bela língua portuguesa encontrado em todo lugar, desde as simples placas de rua e outdoors a vitrines de estabelecimentos comerciais e shoppings.

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Mas, acalme-se! Pois esse recurso linguístico também está presente em poesias escritas e declamadas, nos grandes e célebres livros e até nas letras de músicas do seu celular! Embora, sejamos francas, é na conversa rotineira e despreocupada que o povo mais o utiliza!


Ficou intrigada? A gente também! Vem com a gente neste artigo interessantíssimo e saiba mais sobre o pleonasmo e como você também faz parte da nossa língua viva!

O tal do pleonasmo…

O chamado pleonasmo nada mais é do uma das nossas inúmeras figuras de linguagem usadas para dar intensidade ao significado de certos termos por meio da sua simples repetição. Seja por meio da própria palavra usada ou pela ideia nela contida!


Com origem igual a várias outras do nosso dicionário, o termo pleonasmo tem origem da língua latim conhecida por “pleonasmu”. E ela significa “ser redundante”.

Exemplos de pleonasmos na literatura

Sempre tem um livro famoso, e que você já leu (e não percebeu) que há pleonasmo. Até vários! Num poema de Manuel Bandeira, existe a linha “Chovia uma triste chuva de resignação”. Percebeu? Aqui, o autor usa a palavra chuva e ainda a repete, para dar ideia além do verbo.

Ela já estava no verbo “chover”, mas percebeu que a repetição foi usada para dar mais reforço ao sentido de chover? Gostou, né? Vamos ver mais sobre o pleonasmo, amiga leitora!

Pleonasmo

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A figura de linguagem chamada pleonasmo

É simples, amiga leitora… Tudo fará sentido ao ler nosso artigo com atenção. Certo?

Sua etimologia

Não confunda latim com grego… A partir da sua etimologia, o termo pleonasmo tem origem na língua grega! Analise que, a partir de polys (que significa ‘muito’) forma o termo ‘pleon’. Ele, por sua vez, deu origem à palavra ‘pleonasein’ (ser mais que o suficiente).

Siga o raciocínio… De ‘pleonasein’ nasceu a nossa palavra ‘pleonasmos’, que, no nosso bom e usual português acabou por perder a letra “s” no seu final, conferindo o significado conhecido por “redundância”!

Sua descrição

Com o pleonasmo é uma das muitas figuras de linguagem da nossa rica língua, ele caracteriza-se pelo simples emprego de palavras que reforçam a ideia de ação produzindo esse ciclo redundante!

Ele pode ser dois tipos: literário ou vicioso. Vamos ver…

O pleonasmo literário

Esse tipo consiste no uso de palavras redundantes mas para enfatizar o que você está querendo dizer. Tem o nome de literário pois é muito empregado por poetas, escritores e compositores, apenas como recurso de estilo.

O pleonasmo vicioso

Conhecido também como perissologia, ele geralmente ocorre quando as palavras são redundantes, mas têm utilização sem função efetiva. Isso por que o sentido total da mensagem já fora expresso em demais palavras usadas linhas antes!

E, como o nome chega a indicar, todo pleonasmo é tão despercebido quanto os vícios de linguagem que utilizamos em nosso dia-a-dia.

O fenômeno do pleonasmo

Dentro do conjunto que chamamos de figuras de sintaxe, o pleonasmo é um dos fenômenos da língua portuguesa relacionados com a construção de frases e a estrutura de elementos sintáticos da oração.

Assim que o pleonasmo é tratado: como uma repetição de termos já expressos e as ideias já sugeridas, apenas com o intuito de enfatizar o que você quer dizer!

Para certos gramáticos, essa figura não oferece nem perda de sentido da oração caso seja eliminado da sua fala ou texto.

É comum e simples usar uma redundância aqui e ali, como repetir palavras para reforçar sua a ideia.

Assim, o pleonasmo pode ser uma repetição desnecessária e se tornar um lindo e comum vício de linguagem, comumente usado em interações orais e escritas.

Pleonasmo

Mais exemplos de pleonasmos comuns

Você já disse, com certeza algo tipo:

  • Subir para cima;
  • Descer para baixo;
  • Sair para fora.

Esse tipo de pleonasmo vicioso é marcado pelo excesso de palavras para expressar desejo e ideia!

Mais situações cotidianas do pleonasmo

Situação 1: a mãe chama a criança para entrar em casa:

– Entre para dentro, João.

Situação 2: o chefe bravo com o funcionário que fez tarefa errada:

– Suba lá em cima, agora, já, e traga o documento!

São exemplos e situações hipotéticas, mas todos os falantes usam o recurso! E você também, leitora, de maneira assídua e envolvida pela emoção do contexto. A intenção é expressar comunicação.

Assim, saiba que um pleonasmo, em geral, é mais que um recurso de estilo da nossa língua usual e de textos bem-escritos. Ele é recurso de expressão total de nossa comunicação!

Justificando o uso do pleonasmo

Como você já notou, todo pleonasmo se justifica pela meta de dar maior vigor e relevância a pensamentos e sentimentos. Assim, quando ocorre o pleonasmo para pesar e extrapolar sentimentos excessivos, ele sempre se torna desnecessário!

Então, amiga, cuidado com usos inadequados desse tipo de linguagem. Eles podem resultar em climas de ignorância pelos termos e virar grosseira.

Lembre-se de que algumas frases com muitos verbos redundantes vão denotar exagero por sua parte!

De acordo com as regras do português contemporâneo, seus verbos e adjetivos podem insistir sem dar ênfase ou mesmo um recurso literário à sua fala. Isso vai valer como afirmar que seus pleonasmos são apenas uma ferramenta de agressão e imponência!

Pense bem e desenvolva falas e textos com estilo educado e sem exageros. Ainda mais em época de redes sociais, a beleza da comunicação vem de coisas simples, mesmo com um pouquinho de pleonasmo!

Marque sua presença com uma fala mais articulada, mostrando apenas o que você quer, mas sem ultrapassar limites. É através desse equilíbrio que sua repetição de palavras e sentidos vão conferir domínio das suas orações e linguagem.

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